Favo do Mellone
"A Vida Útil de Todas as Coisas tem um efeito contundente sobre a plateia. Ao final, o elenco recebe aplausos, mas nota-se um desconforto geral provocado pela força corrosiva do texto de Rieser. Não há trégua e o desfecho é melancólico e depressivo. Saí da sala de espetáculo com a sensação pessimista que o autor dispensa para o futuro do Homem. Mas o dramaturgo avisa: “Mais que uma elegia à humanidade adormecida ou uma previsão pessimista, a peça é um alerta a quem souber ouvi-lo”.
Com um cenário criativo de Marisa Bentivegna, a montagem se vale da sintonia em cena dos quatro atores, com destaque para a sensível interpretação de Eduardo Semerjian e João Bourbonnais." Maurício Mellone
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