segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

"Push Up" Teatro

"O mundo corporativo costuma render inspiração para bons textos teatrais (...) o drama 'Push Up' segue trilha semelhante, (...) a peça escapa do risco de ser um quebra-cabeça meramente organizado diante da plateia. A direção de César Baptista gera uma unidade que, além de sintonizar os embates de cada dupla de personagens, valoriza as interpretações."
Dirceu Alves Jr. Veja. SP, Brasil. 🌟🌟🌟

"...é nas palavras, no que elas expressam ou ocultam por meio de intérpretes capazes de lidar com a partitura sonora da dramaturgia, que reside a força desse retrato da competitividade tóxica nas relações de trabalho”.
Beth Néspoli. Teatrojornal. SP, Brasil.

"Depois de ver a peça, pensei que o autor havia trabalhado no mundo corporativo. Enganei-me. É que ele se apropria de tal modo das relações pessoais estabelecidas numa grande empresa que achei que ele teria de ser um insider."
Carlos Rahal. FAAP, SP, Brasil.

 "...ainda é incomum ver peças que iluminam com sucesso o mundo dos negócios e de uma maneira estranha e simbólica Schimmelpfennig faz isso." British Theatre Guide. Londres, Inglaterra.

 "...uma obra sutil e original que captura assustadoramente a anomia, a solidão e a paranóia da vida empresarial moderna."
Charles Spencer, The Telegraph, Londres. Inglaterra.

 "...que as empresas devoram você de corpo e alma, que a hierarquia é mais importante que o produto e que a idade e a experiência não são defesa contra a juventude devastadora."
Michael Billington, The Guardian, Londres, Inglaterra.

"A peça de Roland Schimmelpfennig eleva a cena a uma altura emocional, depois vira a emoção na direção oposta como um avião caindo do céu, na outra direção."
Cathy Wayne, Nohoartsdistrict.com, Califórnia, EUA.

"Roland Schimmelpfennig é uma estrela em ascensão no teatro alemão, com um recorde de peças premiadas. Mas o estudo penetrante do mundo corporativo de 'Push Up' poderia ter sido realizado em qualquer cidade grande do mundo ocidental."
Helen Thomson, Red Stich. net, Austrália

"Nesta peça, as críticas a um determinado mundo moderno são ferozes. Em particular, ela denuncia a tendência frenética de individualização."
Theatre Contemporain. net
França

"...por trás das lutas ferozes, por trás das demonstrações de força, além dos combatentes cara a cara, existem indivíduos frágeis e danificados. E a dramaturgia de Schimmelpfennig tem a distinção de aumentar o fosso entre a vontade de poder e uma intimidade devastada."
Fatima Miloudi, France Culture. França.

"Mais do que um mergulho nos bastidores do mundo corporativo, esta peça apresenta a solidão de homens e mulheres. As tensões se exacerbam nesta sociedade em que a competitividade é a força do conflito. Todas as armas são permitidas: má-fé, mentiras, abuso de poder, assédio. No final, é uma selva urbana que é exibida. Os personagens aparecem alternadamente como predadores e presas, os papéis podem ser revertidos abruptamente."
Lison Capranzano,
Les Trois Coup.com, Lyon, França.


"A direção de César Baptista tem seus pilares no desempenho do elenco, de sua movimentação em cena, no eficiente desenho de luz de Wagner Pinto e, principalmente, no objetivo de passar com a maior clareza o bom texto de Schimmelpfennig, que extrapola o cenário empresarial para mostrar que o ser humano da contemporaneidade tornou-se ainda mais individualista e competitivo, esquecendo-se da humanidade que deveria reger os relacionamentos humanos. Esses embates de tão cruéis chegam a ser cômicos e o elenco sabe tirar partido das nuances de seus personagens."
José Cetra, Palco Paulistano, SP, Brasil.

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